quinta-feira, 25 de abril de 2013

AS PLANTAS MEDICINAIS E O HOMEM


O homem sempre esteve muito ligado a natureza. Sempre buscou as plantas para serem fonte de alimentos. Até hoje, parte da dieta alimentar vem das plantas. Aliás, sem plantas não haveria humanidade. O homem necessita direta ou indiretamente das plantas para viver.

Contudo, as plantas não fornecem somente alimento. Desde tempos remotos, o homem usa as plantas para aliviar suas dores ou para curar suas doenças.

As plantas são fontes de moléculas ou os chamados princípios ativos com suas ações farmacológicas para auxiliá-lo no seu dia-a-dia.

As plantas medicinais ou também conhecidas como flora medicinal é de suma importância ao homem. É um recurso insubstituível.

Entretanto, este recurso tão valioso pouco foi explorado sistematicamente pela ciência. Pouco se conhece.

Ao contrário, as culturas tradicionais e milenares fazem uso deste recurso em larga escala e comprova na prática que estes recursos são eficazes e eficientes no combate e na prevenção das doenças do corpo.

Porém, estes conhecimentos práticos precisam de mais fundamentações e explicações e torná-los dominio público para que todos possam fazer uso deste recurso natural.

Conhecer é poder. Neste caso, um poder que pode trazer mais vida ao homem ou melhorar sua qualidade de vida.

Outro fator importante, é que se for sistematicamente divulgado a importância das plantas medicinais, a humanidade se voltará mais para a preservação ambiental.

Muitas plantas são destruídas sem conhecer seu potencial terapêutico e suas substâncias que poderiam servir ao homem.

As substâncias encontradas nas plantas são chamadas de fármaco.

Do grego phamarkon = droga, medicamento, veneno.

Percebe-se pela definição a importância de conhecer estas substâncias. Elas podem tanto ser um remédio ou um veneno. Muitas vezes é questão de dosagem.

Portanto, é necessária uma ferramenta para conhecer estes fármacos. A farmacologia e a farmacognosia são ciências que responsáveis pelo estudo e conhecimento destes fármacos.

Do grego logia = estudo;

E, gnosis = conhecimento.

Pouco conhecimento há da flora medicinal brasileira. As estimativas são de que há no mínimo 200.000 espécies de plantas no Brasil. Calcula-se que a metade pode possuir fármacos com ação medicinal.

Contudo, algumas centenas de plantas possuem estudos adequados. Contudo, há necessidade de mais estudos complementares. Conclui-se que há muito por fazer e pouco se conhece sobre plantas medicinais.

Bem vindo a um mundo fascinante: o mundo das plantas medicinais.